26 novembro, 2011

Impenetrável.



A calma invade-me a alma num secretismo delicado. Num silêncio profundo, oiço meus pensamentos a sussurrar. Sem qualquer esforço. 
Num escuro tão claro e cheio de paz, a calma abraça-me... Sinto-me tão leve, ao ponto de nada sentir. Toco-me e não me sinto. Procuro movimentos em vão. Impenetrável, intocável, demasiadamente indesejável para neste mundo me sentir. Levito.
Que momento tão intensamente relaxante. 

RN

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