23 outubro, 2010

A reflectir...

«Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.»

Clarice Lispector

20 outubro, 2010

Há coisas e coisas

Há coisas perfeitas. Coisas Imperfeitas.
Há coisas que se completam. Coisas que se repelem.
Há coisas naturais. Coisas forçadas.
Há coisas e coisas.



Sinto-me completa. Porém, falta-me ainda preencher um pedaço enorme e vazio, que ocupa parte do meu Ser. A vontade de rir é tão grande como a vontade de chorar. Mas o controlo absorve-me e tudo parece tão natural nesta farsa invejada.
Objectivos alcançados, outros desfeitos e arruinados. As horas passam e o tempo cada vez se torna mais curto. Quero estar presente com a alma ausente. Faz-me falta, mas o grande vazio a ti te cabe. Mundo! Como quero correr, ver, tocar e viver. Como te quero junto a mim.
Palavras ordenadas, outras desordenadas. A anarquia instalou-se e o pânico ameaça. Corações sentidos, corações sofridos. Pára! Pára! Quero paz. Quero sorrir. Quero Amor. Bondade!

RN

16 outubro, 2010

Agua Misteriosa



«Solo el tiempo solo el viento solo tuvo solo el color de tu pelo negro cuando me mirabas (bis)
Solo necesito que me digas que lo que siento no es locura que tu lo sientes cuando me miras (bis)

Agua de una fuente misteriosa bebieron mis labios de tu boca
Agua de una fuente misteriosa bebieron mis labios de tu boca y de tu boca...

Solo el tiempo solo el viento solo tuvo solo el color de tu pelo negro cuando me miras (bis)
Solo necesito que me digas que lo q siento no es locura que tu lo sientes cuando me miras (bis)

Agua de una fuente misteriosa bebieron mis labios de tu boca
Agua de una fuente misteriosa bebieron mis labios de tu boca y de tu boca...
Agua de una fuente misteriosa bebieron mis labios de tu boca
Agua de una fuente misteriosa bebieron mis labios de tu boca y de tu boca... y de tu boca...»

Javier Limón feat La Shica


LINDA!!! Viciante!!!

11 outubro, 2010

Jogo da Vida

Tudo me parece um jogo.
Vivo, vejo, sinto. Penso, analiso, critico e resolvo intitular a minha tese como «O Jogo da Vida». Trata-se de um jogo humano, em que tudo é real, e erres ou não, qualquer atitude terá consequências. Consequências essas que podem ser justas ou injustas, boas ou más. Acredito que isto não seja novidade para ninguém. Porém, surge-me uma dúvida para a qual ainda não obtive resposta. Pergunto-me o que se pode fazer quando se vive (inevitavelmente) consequências de atitudes que não são nossas?
Que impertinência! Que desassossego! Que jogo sem sentido, diria.
Gostava de poder mudar o que não está certo, o que não está a ser justo. Mas sinto-me inútil. Sinto tudo a escorregar-me por entre as mãos. São coisas que me ultrapassam, mas que me afectam (e tanto!).
Confuso não é? Confuso demais.
Falo de vidas sofridas, oportunidades trocadas.

RN