18 maio, 2011

16 maio, 2011

Aquele lugar (meu)

A chuva cai. As ondas do mar batem em mim com uma força incrível. Peço ao mar que me abrace e me leve para aquele lugar. O tal lugar que um dia a mim pertenceu e que abandonei sem pensar.
Regressei a um mundo cruel, confuso em que o perdão é tão raro e a mesquinhice tão frequente.
Sofro em silêncio e finjo que não te vejo nem escuto a meu lado. Quero perder-me nas horas, nos rios e nos caminhos desertos. Levem-me de novo ao 'meu' lugar.

RN

Olha-me nos olhos...

Olha nos meus olhos e diz-me a verdade. Não mintas!
Diz-me tudo, tudo! Revela teus sentimentos e vontades.
Diz que para ti não sou nada. Que de uma boneca não passei.
Hoje ris para mim com vontade de rir de mim. Ri mais! Ri até à exaustão!
Sê feliz desse teu jeito cruel.

RN

07 maio, 2011

«Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

[Fernando Pessoa]