Apetece-me falar! Apetece-me gritar!
Quero expressar meus pensamentos. Mas não posso. Não devo.
É neste sentido que os «loucos» prevalecem aos ditos «normais». A eles qualquer palavra, qualquer pensamento sonorizado é aceite e justificado.
Preciso dizer o que quero, penso e sinto. Preciso cortar estas amarras que me prendem e sufocam.
Mas não devo.
Permaneço em silêncio. Que esforço! Que tarefa injusta de silenciar meus pensamentos que gritam de dor por não serem ouvidos.
Guardo-os. Recalco-os. Mas cá permanecem (vivos).
RN
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