01 novembro, 2010

O vento.
Aquele vento discreto que vem e vai, passando na vida como se fosse uma brisa. Brisa que finge ser leve, mas que na base da hipocrisia consegue devastar cidades. Cidades com bases firmes, com objectivos delineados. Assumindo a sua postura cínica, age como se fosse uma tempestade, servindo-se de palavras, atitudes e olhares encantadores.
Caminhos longos, caminhos curtos; linhas direitas e linhas tortas. A vida não é a recta que muitos desejam, raras são as coisas que surgem conforme o planeado ou o desejado. A vida tem curvas que nos causam dor, alegria, que nos fazem crescer, aprender e dar valor. Saber dar valor e estimar é uma das qualidades mais difíceis de se atingir. Inúmeras são as vezes que temos o que procuramos, mas a ambição inerente ao sangue humano faz-nos desejar sempre mais. A procura do equilíbrio é a grande caminhada: reconhecer os limites nos objectivos por nós planeados.

RN

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