13 abril, 2010

Teoria dos Coelhinhos da Páscoa


Mas que belo dia de Páscoa: céu limpo, sol e uma leve brisa.
Tomando um saboroso café e uma aguinha sem gás, sentada num simpático bar na praia de Alvor, olho para o meu redor e vejo a mais bela paisagem do mundo: rochas, areia, mar e céu. Que mais preciso? Por momentos, esqueço-me de tudo o resto.
Neste cenário, dou por mim a pensar em coisas pouco lógicas. A Páscoa é datada pela ressurreição de Jesus Cristo, ou seja trata-se de uma festa religiosa. Então é aqui que me pergunto onde é que se encaixa o "coelhinho da Páscoa"? Pode-se pensar no coelhinho como uma referência à fauna, mas depois questiono-me se a flora também não mereceria ser representada. Talvez se deva considerar as flores de fundo que compõem (em regra) as imagens dos coelhinhos.
Por mais que tente, para mim tudo isto continua a não fazer sentido. Dando seguimento a estes factos, surge-me outra dúvida: os ovos! Todos sabemos que os coelhos não são animais ovíparos. Isto é realmente muito curioso.
Por muito estranho que pareça, partilhei estas minhas dúvidas com o meu irmão de 17 anos, ao que ele, muito serenamente, me respondeu «Faz parte da magia, Não estragues». Que resposta tão simples, prática e (quase) eficaz.
Talvez seja ainda mais estranho, mas vou procurar responder às minhas dúvidas: vou pesquisar, analisar as diversas teorias (partindo do princípio que uma questão destas tenha vários estudos), criticar e formar a minha opinião. Prometo partilhar a minha teoria assim que a tenha formulado.
O dia está a chegar ao fim e a noite prepara-se para nos cumprimentar, trazendo consigo um frio pouco simpático. Vou para casa, mas deixo-vos com a mística teoria dos coelhinhos da Páscoa: tão fofinhos e tão docinhos.

RN

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